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Estética e Funcionalidade

Estética e funcionalidade, indispensáveis ao bom entendimento da arquitetura e decoração, podem parecer confusos por alguns instantes. Mas são de fácil assimilação.

A estética se baseia na análise da linguagem artística, nas relações entre a forma e o conteúdo e na influência da arte sobre a vida humana. Esta mesma estética na antiguidade clássica se restringia ao conceito do “belo”. Depois foi agregando outros como o da ética, ideias de limite, ordem e simetria, e ainda a proporção e harmonia. Como dizia Kant, a arte produz “um belo jogo de sensações” e é na estética que a imaginação ganha asas.

Quando observamos determinado móvel, sabemos analisá-lo esteticamente, seja por sua cor, seja por seu volume, tamanho ou design. Ao apreciar uma casa, conseguimos destacar elementos construtivos, volumes na fachada, detalhes de acabamento, recortes expressivos que traduzem este conceito.

Ousaria dizer que, o “gosto” particular e simples existe por si mesmo, mas a harmonia e a síntese entre a sensibilidade e a inteligência, o particular e o geral são essenciais para a firmação da estética.

Ao falar de funcionalidade, temos algo mais palpável e real. Na elaboração de um projeto, seja ele de interiores ou arquitetônico, o objetivo final deve ser alcançado.

O organograma do espaço e a composição adequadas das dimensões são básicas para que a praticidade e consequentemente a funcionalidade aconteçam. Afinal de contas, já sabemos que a “casa” ou “ambiente” só tem razão para existir se conquistarem a tarefa primordial de servir e aconchegar o homem.

Cortinas de tecidos finos sem qualquer proteção em janelas ensolaradas, portas de armário que não tem espaço suficiente para sua abertura total ou móveis que atravancam uma circulação são no mínimo incômodos que tornam o nosso espaço desagradável. Volumes exagerados, jogos excessivos de telhados, uso desordenado dos materiais de acabamento, abuso no uso das cores e tantos outros tornam o projeto sem identidade, muitas vezes confuso e bastante estranho a nossos olhos.

A casa é essencial para o homem. E a arquitetura tem a função de torná-la a mais agradável e prazerosa ao seu usuário. E para tal, tanto a estética como a funcionalidade têm papel imprescindível na elaboração do projeto.

Por: Mônica Salgado Resende

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